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“Ele segue caminhos já trilhados por sobrenomes como Gudin (Eduardo), Filme (Geraldo), Vergueiro (Carlinhos), Vanzolini (Paulo), Barbosa (Adoniran) e tantos outros que provaram que o poeta Vinícius de Moraes estava errado ao dizer que São Paulo era o tumulo do samba, cidade que tem um SAMBA EM CADA ESQUINA, ele é Dani Turcheto.” - Solano Ribeiro

CAMISETA OS GATOS


samba e choro

Madeira Torta
16.08 LANÇAMENTO: MADEIRA TORTA, DE DANI TURCHETO

O samba de Dani Turcheto tem o sorriso da tradição e o olhar da modernidade. Foto: divulgação

"Eu só faço samba”, diz em alto e bom som o paulistano DANI TURCHETO. É no gênero musical que o músico e compositor se ligou desde pequeno, em meio a rodas de sambistas amigos e baterias de grêmios recreativos. (mais abaixo)

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Desde dois séculos atrás, quando viajou do Recôncavo Baiano para o Rio de Janeiro e dali se alastrou pelo país o samba se renova com o passar de muitos e muitos carnavais, adquirindo novas nuances e feições.

A bela capa de seu segundo álbum, Madeira Torta, dá os primeiros sinais dessa mestiçagem esperta. À frente da natureza transfigurada em colagem digital, Turcheto segura seu instrumento predileto, um clássico cavaquinho.

Na faixa-título, que abre o trabalho, a ideia de renovação fica clara. Dani pluga seu cavaquinho em um pedal de efeitos e o transforma no cavaco wah. Quando isso acontece, ele faz o elo das duas correntes de sua música. A tradição advinda de suas influências confessas – gente como João Bosco e também a geração que viu novos caminhos para o gênero, criando estilos contagiantes, como o samba-jazz e o samba-rock – serve de base para a reinvenção do cavaquinho.

Nos shows do músico, sempre saem sons inusitados do instrumento, que chegam a se aproximar de experimentações de guitarras do anos 80, que Dani também aprecia.

DANI fala sobre a época em que a bossa nova começava a dar sinais de desgaste e gente como César Camargo Mariano e Zimbo Trio passou a enriquecer o instrumental do gênero. Daí a razão de um Hammond B3 em faixas como “Enchente”, “Tempo de Voar” e “ Atol” (uma inspirada parceria de composição com Fernando Gurman). Só que ele é tocado de um jeito diferente. “Entre o jazz e o gospel” na opinião de DANI, e traz mais um ponto de ineditismo para seu samba.

O terceiro músico “importado” é o brasileiro Mauro Refosco. O percussionista que chegou a dividir o palco com Thom Yorke, do Radiohead, e Flea, do Red Hot Chili Peppers, toca em todas as músicas de Madeira Torta com exceção de “Amor de Lágrima”, um duo entre Turcheto e a cantora Dani Luppi acompanhado apenas por violão.

Outra parceira de composição e voz é a cantora Lu Horta, na bela “Deu Zoeira”. Tanto em faixas onde a tradição fala mais alto, tal qual “Folia de Reis” , como quando a subversão chega junto, como na interpretação sem firulas de “Amanhã Ninguém Sabe”, de Chico Buarque, os arranjos não deixam o samba ter a mesma cara, dando espaço para DANI TURCHETO brincar com novas sonoridades dentro do gênero.

“Você Acha que Eu Gosto?”, faixa que fecha o disco, é um belo exemplo. Novamente o cavaco wah se une à banda para musicar uma história sobre os ossos desse ofício. Você acha que eu gosto? Se o samba é assim, não tem como não gostar.

 

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